Escola de Música de Brasília terá Palestra Aberta com Teto Ocampo, renomado violonista colombiano

O projeto “Música e Cultura Brasileira” promove no dia 24 de abril na Escola de Música de Brasília, a Palestra Aberta “Laboratório Paleofuturista” com o violonista Teto Ocampo, das 15h às 17h, ENTRADA GRATUITA. A aula será uma breve descrição sobre o Laboratório Paleofuturista, um método utilizado por Teto Ocampo e o grupo Mucho Indio, de sua direção, para encontrar uma nova música, desde o encontro entre a pesquisa etnomusicóloga, que inclui aprendizagem espiritual, histórica e política, e técnicas ocidentais de composição, estéticas e de produção.

música

O Músico, compositor e produtor musical colombiano Ernesto “Teto” Ocampo é formado pelo Musicians Institute of Technology, em Los Angeles, Califórnia.  Diretor do grupo Mucho Indio, dentre as composições do primeiro disco publicado pela Polen Records em 2012, com músicas compostas por melodias arhuacas, nasas, kankuamas, huitotas e wayúu, uma delas, “Bunayama”, faz parte da trilha sonora do filme “El Abrazo de la Serpiente”, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2016. 

Como parte do trabalho que vem desenvolvendo de composição e produção musical, busca mostrar o encontro entre diferentes culturas, unindo a música ancestral e a música moderna, tocando instrumentos indígenas e tradicionais e instrumentos modernos, junto à liberdade do jazz e a improvisação, onde se experimenta e se cria desde então uma música e arte nascidas de uma nova mestiçagem cultural.

O violonista é um dos artistas que influenciaram as pesquisas da nova música colombiana nos últimos 20 anos, seu novo álbum, sintetiza a última década de sua obra e vida, um registro de suas próprias notas a partir da linguagem da música indígena. Como instrumentista e produtor musical, durante 27 anos apoiou muitos grupos colombianos reconhecidos por todo o país. Atuou como compositor e produtor musical para diversas séries de televisão colombiana e obras de teatro, foi apresentador da série Etno-musical para o programa de televisão Expedición Sonora do canal Señal Colombia, transmitida também no México e na Argentina, de 2004 a 2005.

Teto Ocampo estudou violão clássico com grandes violonistas como Daniel Baquero, Chepe Beltrán e Ramiro lsaza.  Tem 25 anos de experiência como docente, ensinando técnica de violão acústico e elétrico, teoria musical, harmonia, jazz, história da música colombiana e pesquisas sobre músicas indígenas. E como parte deste trabalho, vem desenvolvendo seu projeto EraSonera, formando uma escola junto à música ancestral e a improvisação, proporcionando um espaço de encontro entre diferentes culturas, unindo melodias, instrumentos tradicionais e produção musical.

Para quem deseja conhecer as técnicas e métodos utilizados pelo músico, no dia 27 de abril acontecerá o workshop “Laboratório Paleofuturista”, na Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, das 15h às 18h, com 30 vagas limitadas. No workshop, Teto Ocampo mostrará gravações, interpretações de melodias ancestrais e abordará sobre vários métodos de composição. Direcionado para músicos, etnomusicólogos, estudantes de música, artes e demais interessados. Inscrições e informações: www.musicaeculturabrasileira.com.br.

Teto Ocampo d600 Comunicação e marketing para marcas, causas, eventos e cultura

LABORATÓRIO PALEOFUTURISTA

Após publicado o primeiro disco de Mucho Indio, composto por melodias arhuacas, nasas, kankuamas, huitotas e wayúu e interpretadas por músicos urbanos, utilizando instrumentos indígenas e instrumentos e técnicas musicais modernos, surgiu o Laboratorio Paleofuturista, onde se experimenta e se cria desde então uma música e arte nascidas de uma nova “mestiçagem” cultural, que inclui e destaca a sabedoria indígena junto aos conhecimentos e técnicas ocidentais.

MUCHO INDIO

Diretor do grupo Mucho Indio, nascido de seu encontro com músicos sábios indígenas do povo Nasa e Arhuaco, e do conhecimento desse encontro, que une música, trabalho espiritual e práticas ancestrais indígenas, desenvolve melodias ancestrais com técnicas musicais ocidentais, ligando o propósito ancestral destas melodias com a vida cotidiana moderna.

Em 2012, a Polen Records publicou o primeiro álbum de Mucho Indio e, em 2018, chega ao Brasil seu segundo álgum, ATI (“Mãe” em arhuaco), junto com um livro de partituras para violão.

Mucho Indio trabalha pelas causas das comunidades indígenas, difunde sua palavra, recupera a música como território sagrado e ajuda a preservar suas culturas. E como parte deste trabalho, vem desenvolvendo seu projeto EraSonera, formando uma escola junto à música ancestral e a improvisação, proporcionando um espaço de encontro entre diferentes culturas, unindo melodias, instrumentos tradicionais e produção musical.

Confira a composição “Bunayama” 

SERVIÇO

Palestra Aberta com Teto Ocampo

Laboratório Paleofuturista

Local: Escola de Música de Brasília – EMB

Dia: Terça-feira, 24 de abril de 2018

Horário: 15 às 17hs

Entrada gratuita

Produção: Musica e Cultura Brasileira

Assessoria de Comunicação: Candiá Produções

Publicado: 29 mar, 2018

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

conheça a autora

Valéria Amorim

Especializada em comunicação, marketing e eventos, atuante no mercado desde 2008. Transita entre projetos de fomento à cultura, comunicação popular, meio ambiente, direitos humanos e empreendedorismo. Em 2016 fundou a Candiá Produções, uma agência 360º que atua de forma integrada no desenvolvimento de estratégias personalizadas, gerando soluções assertivas e experiências memoráveis para marcas, empresas e organizações. Em 2021 tornou-se Embaixadora Women Techmakers (WTM BR) – programa global do Google para promover a inclusão das mulheres na área da tecnologia, e em 2022 foi certificada como Associada de Marketing Digital Meta – certificação que concede credenciais e reconhece as qualificações e competências dos profissionais de marketing em criar, publicar e monitorar campanhas nos produtos da Meta: Facebook, Messenger for Business e Instagram.

Parceria estratégica: por que organizações do Terceiro Setor precisam de uma agência de comunicação especializada?

Organizações sem fins lucrativos, ONGs e projetos culturais têm o desafio constante de amplificar suas mensagens, engajar públicos e captar recursos em um cenário cada vez mais competitivo. A parceria com uma agência de comunicação especializada pode ser o diferencial...

Correria não combina com criatividade: por que planejamento é tão importante?

Se tem uma coisa que aprendemos ao longo dos últimos 9 anos aqui na Candiá é que, para entregar o nosso melhor, o segredo está no planejamento. Sabemos que, na correria do dia a dia, é fácil cair na armadilha do imediatismo e que, às vezes, as demandas acabam chegando...

SEO: como fazer seu site ser encontrado no Google?

No Brasil, onde mais de 80% da população está conectada à internet, ter um site não é mais uma opção – é uma necessidade. Mas não basta ter um site bonito; ele precisa ser encontrado. Segundo estudos, 68% das experiências online começam com uma busca no Google, e a...

A economia da atenção no Brasil: como produzir conteúdo estratégico e ético nas redes sociais

A economia da atenção transformou a forma como consumimos e interagimos com informações, especialmente no Brasil, um dos países mais conectados do mundo. O tempo e a atenção dos usuários tornaram-se recursos disputados por marcas, influenciadores e criadores de...

Os bastidores do setor criativo ainda são territórios de exclusão

As imagens que circulam no marketing, no audiovisual e na mídia moldam parte significativa do imaginário coletivo. Quem aparece nas telas, quais histórias ganham legitimidade, quem tem o direito de narrar: tudo isso influencia diretamente como construímos identidade,...

Comunicação e marketing socioambiental: sementes entre o mundo que temos e o mundo que precisamos replantar

Vivemos um tempo em que a crise climática já não é uma previsão distante, ela está aqui, agora. Enchentes, secas, calor extremo, insegurança alimentar: os sinais são claros. Mas mesmo diante desse cenário, ainda tropeçamos em sobrecarga informacional, negacionismos e...

Artista marabaense Daissak estreia nas plataformas com EP autoral

Trabalho valoriza maternidade, ancestralidade e cultura amazônica em três canções profundas, agora disponíveis nos principais agregadores de música

O Jornalismo na Era Digital: o que influencers e redes sociais têm a ansinar

A revolução digital trouxe mudanças profundas na forma como consumimos informação. Se, por um lado, jornalistas desempenham um papel essencial na construção da verdade e na prestação de serviços à sociedade, por outro, os influencers têm se destacado por estabelecer...

Você também pode gostar:

SEO: como fazer seu site ser encontrado no Google?

SEO: como fazer seu site ser encontrado no Google?

No Brasil, onde mais de 80% da população está conectada à internet, ter um site não é mais uma opção – é uma necessidade. Mas não basta ter um site bonito; ele precisa ser encontrado. Segundo estudos, 68% das experiências online começam com uma busca no Google, e a...

Os bastidores do setor criativo ainda são territórios de exclusão

Os bastidores do setor criativo ainda são territórios de exclusão

As imagens que circulam no marketing, no audiovisual e na mídia moldam parte significativa do imaginário coletivo. Quem aparece nas telas, quais histórias ganham legitimidade, quem tem o direito de narrar: tudo isso influencia diretamente como construímos identidade,...

Precisando melhorar sua estratégia de comunicação e marketing?

...

Fale conosco 

contato@candiaproducoes.com.br
+55 61 9 8242-4262
Brasília, DF

Horário de atendimento

Seg. à Sex.: Das 9h às 18h

[njwa_button id="24365"]